Viveiros de

Inovação

Transformadora

mulher com frutos na mão
Quem Somos

Desde março de 2025, o trabalho realizado entre World-Transforming Technologies (WTT)e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem explorado novas formas de utilizar ciência, tecnologia e inovação para a transformação dos sistemas agroalimentares, visando modelos em transição ecológica.

Nesse esforço conjunto, o projeto Viveiros de Inovação Transformadora tem como principais objetivos: mapear, fortalecer e estimular processos de coprodução de conhecimentos para o fortalecimento de soluções inovadoras, articuladas em redes sociotécnicas, valorizando a diversidade territorial e o protagonismo comunitário.

Por que fazer parte dos Viveiros de Inovação Transformadora?

Os Viveiros de Inovação Transformadora se apresentam como espaços férteis de troca e potencial coprodução de conhecimentos para soluções inovadoras, onde todos ganham: as comunidades se fortalecem em suas capacidades e visibilidade, enquanto as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação aprendem com práticas enraizadas nos territórios e ampliam o impacto de suas ações e soluções direcionando proativamente suas pesquisas e desenvolvimentos para os desafios dos territórios.

Para compartilhar os conhecimentos, fortalecer redes de colaboração e comunidades de prática, é fundamental o reconhecimento da diversidade dos territórios e da autonomia das comunidades envolvidas. Tais atores são protagonistas na construção de soluções fundamentais para a resiliência socioambiental.

Objetivos

Apoiar redes colaborativas de inovação e comunidades de prática, impulsionando o diálogo contínuo e institucionalizado entre a academia, a sociedade civil, o setor privado e governos.

Compartilhar ferramentas para a coprodução, sistematização e disseminação de conhecimentos, de maneira a ampliar o impacto das redes sociotécnicas.

Valorizar os conhecimentos de povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas e agricultores(as) familiares para a promoção de práticas agrícolas ecológicas e diversificadas, essenciais para a soberania alimentar e a saúde dos ecossistemas.

Construir recomendações para políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação, para a implementação de ações voltadas para a resiliência, adaptação e justiça climática em sistemas agroalimentares.

mulher e planta

Webinários

Os webinários foram concebidos como uma estratégia de disseminação de conhecimentos específicos, em diferentes temas, de modo a promover o debate e a curiosidade sobre estes temas.

O objetivo principal foi compartilhar conhecimentos sobre inovação colaborativa no contexto de sistemas agroalimentares e fortalecer capacidades de atores governamentais e nãogovernamentais no âmbito da coprodução de inovação.

Glossário

Aqui buscamos compartilhar, de maneira lúdica, simples e objetiva, os principais termos, conceitos, expressões e siglas relacionados aos princípios da inovação transformadora em sistemas agroalimentares ecológicos.

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Z
A
Agricultura Familiar: Caracterizada pela predominância do trabalho da própria família na produção, pela gestão direta da unidade produtiva e pela forte vinculação com o território. Representa não apenas uma forma de produção, mas também uma estratégia de reprodução social e econômica das famílias rurais, sendo essencial para a segurança alimentar, a preservação ambiental e a diversidade cultural. Políticas públicas voltadas à agricultura familiar devem considerar suas múltiplas dimensões — produtiva, social e territorial — e promover sua integração às redes de inovação, mercados e tecnologias digitais.
Agroecologia: É compreendida como ciência, prática e movimento social. Como ciência, baseia-se em princípios e metodologias que promovem sistemas agrícolas sustentáveis com impactos sociais e ecológicos positivos ou menos prejudiciais. Como prática, envolve a capacidade dos agricultores de adotarem métodos de cultivo mais ecológicos, respeitando os ciclos naturais dos biomas. Já como movimento social, é impulsionada por grupos ativistas que promovem modelos socioeconômicos alternativos e sistemas agroalimentares sustentáveis por meio de ações e práticas ecológicas.
Agroecologias Camponesas: Agriculturas familiares que desenvolvem suas atividades na área circunscrita por seus estabelecimentos ou parte dele.
Agroecologias Intermediárias: Prevalecem as atividades em estabelecimentos unifamiliares ou individuais, porém com valorização relevante de produtos da sociobiodiversidade dos territórios.
Agroecologias Territoriais: Agroecologias tradicionais são geralmente associadas a populações profundamente enraizadas em seus territórios.
Ator: É qualquer entidade/elemento que faz diferença em uma ação, pode ser uma pessoa, um equipamento, uma tecnologia, um protocolo, um aplicativo, uma política pública, um animal, uma planta, um clima, um aplicativo ou uma cerca — o que define o ator não é a sua natureza, e sim o efeito que ele causa na rede. Para esse conceito, não existe separação entre o sujeito ativo e o objeto passivo, todos os elementos são agentes, quando reconfiguram trajetórias, ou deslocam outros atores na rede, por exemplo. Podem ser atores humanos: cientistas; técnicos da Embrapa; agricultores; políticos/gestores; extensionistas; consumidores. São atores não-humanos: sementes crioulas; sensores de umidade do solo; planilhas de dados; protocolos regulatórios; e selos de certificação — esses elementos também são constitutivos das nossas ações, não são apenas ferramentas.
Avaliação Formativa: Os “fracassos”, desafios e limitações observadas em redes sociotécnicas podem promover excelentes oportunidades de aprendizado sobre o contexto, as condições e as atividades que podem levar a processos de transformação. Por isso, os participantes da intervenção refletem e analisam por si mesmos suas ações, onde podem abordar, por exemplo, os aspectos que não saíram conforme o planejado. A avaliação torna-se parte do próprio processo de desenho e implementação das intervenções e, portanto, deve ser coerente com os princípios da inovação transformadora.

Conheça outros dicionários

Dicionário de Ecologia Política

Dicionário da Educação do Campo

Dicionário do Fomento à Inovação

Redes que transformam

Explore uma coletânea de conteúdos que refletem a diversidade, os saberes e os caminhos para o fortalecimento das redes sociotécnicas voltadas à transformação dos sistemas agroalimentares no Brasil. Nesta seção, você encontrará estudos, plataformas virtuais, livros, relatórios e outros materiais que refletem experiências de experimentação colaborativa, com o objetivo de fomentar inovações na construção de sistemas agroalimentares em transição ecológica.

Publicações

Agroecologias do Brasil
Amplo mapeamento das práticas de agroecologia no Brasil, que destaca os desafios e oportunidades que podem acelerar e dinamizar a transição agroecológica no país
Transformações nos Sistemas Alimentares para um Brasil justo, sustentável e desenvolvido
A obra está alinhada ao eixo 4 da Estratégia Nacional de CT&I para o desenvolvimento social e aborda temas como agroecologia, saúde, saberes tradicionais e políticas públicas, a partir dos debates da Conferência Livre Preparatória à 5ª CNCTI
Como Ciência, Tecnologia e Inovação podem impulsionar a transição agroecológica?
O folder analisa como Ciência, Tecnologia e Inovação podem impulsionar a transição agroecológica no Brasil, mapeando desafios estruturais relacionados ao financiamento, à integração territorial, à participação social e à valorização de conhecimentos tradicionais.
Plataformas Digitais
Agroecologia e Sustentabilidade
Tecnologias Sociais, Pesquisa e Inovação
Mapeamento e Gestão Territorial
Agroecologia e Sustentabilidade
Mapeamento e Gestão Territorial
Agroecologia em Rede
Esta iniciativa reúne histórias, informações e dados sobre experiências de agroecologia em todo o Brasil e na América Latina. É um espaço dedicado à valorização dos conhecimentos agroecológicos cultivados pelos próprios protagonistas dos territórios — agricultores, comunidades e organizações que semeiam práticas sustentáveis e transformadoras.
Agroecologia e Sustentabilidade
Mapeamento e Gestão Territorial
Agroecology Map
Uma plataforma digital de ciência cidadã e dados abertos que permite às pessoas mapear e compartilhar experiências e práticas agroecológicas. O propósito é conectar indivíduos e fortalecer redes de colaboração que promovem o intercâmbio de saberes em agroecologia.
Tecnologias Sociais, Pesquisa e Inovação
iAraucária (NAPIS)
A iAraucária apoia o engajamento dos atores de ciência, tecnologia e inovação, bem como oferta fomento para todos os parceiros através dos NAPIs (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação). NAPIS são redes colaborativas e interdisciplinares que reúnem universidades, centros de pesquisa, empresas e outras instituições para promover a pesquisa científica e a inovação tecnológica no estado do Paraná, com o objetivo de gerar soluções inovadoras para desafios sociais, econômicos e ambientais.

Como fazer parte dos Viveiros

de Inovação Transformadora?

Assista aos webinários gravados! São gratuitos, online e abertos para todos os públicos.

Contribua com o mapeamento de redes, compartilhando a experiência da sua organização!

Contribua com recomendações para políticas públicas!

A partir de 2026, a expectativa é que tenhamos uma plataforma ainda mais robusta, com comunidades de prática operando. Acompanhe o andamento do projeto!